terça-feira, 28 de dezembro de 2010

MULHERES – SAGRADAS E AMADAS (Centelhas Vivas da Mãe Divina) Por Wagner Borges





Todas as mulheres são sagradas.
Porque elas são nossas irmãs!
Devem-lhe respeito o parceiro, o pai, o filho, o irmão, e todos os homens.
Porque a Mãe Divina está dentro delas.
Elas são Suas joias preciosas e veículos da Vida,
Podemos desejá-las, pois isso faz parte do jogo vital da Natureza.
Mas não podemos aviltá-las, de forma alguma.
Porque elas são nossas irmãs!
E, mesmo quando elas se esquecem de sua essência espiritual e cometem erros, ainda assim são centelhas vivas da Grande Fonte Imanente.
Podemos olhá-las e amá-las, mas conscientes de que estamos nos fundindo à Mãe Divina, por intermédio delas.
Ah, parceira, mãe, filha, prima, tia, avó, amiga... São todas elas nossas irmãs!
E todas elas são muito amadas pela Mãe Divina.
E não importa o jeito que têm ou o que fazem, pois são sempre pedacinhos vivos de um Grande Amor, que permeia a tudo.
Às vezes, elas falham (assim como nós mesmos), mas a Mãe Divina as abraça, incondicionalmente.
E elas também choram por seus parceiros, filhos, pais, irmãos e amigos...
E a Mãe Divina, em silêncio, transforma suas lágrimas em pétalas de luz.
Sim, elas são nossas irmãs!
E a luz da Grande Mãe brilha nos olhos delas.
Então, vamos respeitá-las e honrá-las!
E, assim, transformaremos a nossa arrogância e machismo em novas expressões de equilíbrio e alegria na jornada afetiva com elas.
E, juntos, honraremos a Mãe Divina.
Para a parceira, a nossa admiração e amor.
Para a mãe, a nossa gratidão.
Para a filha, o apoio incondicional.
Para as amigas, o compartilhamento da lealdade no convívio.
Para todas elas, nossas irmãs, um grande beijo no coração.


P.S.:
Ah, Mãe Divina, nós lhe agradecemos, por tudo.
E pedimos a Sua inspiração para transformarmos a nossa prepotência masculina em compreensão e luz.
Porque masculinidade não se prova por meio da violência e da opressão.
E caráter firme não é teimosia nem truculência.
Caráter é integridade! E o que integra o Ser é o Amor.
Chega de arrogância e violência contra as mulheres.
Porque elas são nossas irmãs!
Vamos deixar para trás aquela mentalidade antiga e dolorida.
E vamos escutar os nossos corações cantando uma nova jornada criativa nas relações com as mulheres de todas as condições e lugares.
Porque elas são nossas irmãs!


(Dedicado a Maria Rita Borges, minha mãe, e a Helena e Maria Luz, minhas filhas – e a minha amiga Irene Carmo Pimenta, mulher consciente e valorosa.)


- Wagner Borges – aprendendo a ser homem de verdade, com caráter e integridade.
São Paulo, 03 de dezembro de 2010.




Para saber mais sobre o IPPB e o trabalho do Professor Wagner Borges, acesse:
www.ippb.org.br

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Maledicência - Não fales mal de ninguém. Por Huberto Rohden



Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros.
Qual a razão última dessa mania de maledicência?
É um complexo de inferioridade unido a um desejo de superioridade.
Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentar o nosso valor próprio.
A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesma. Necessita medir o seu próprio valor pelo desvalor dos outros.
Esses homens julgam necessário apagar as luzes alheias a fim de fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz.
São como vaga-lumes que não podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca.
Quem tem bastante luz própria não necessita apagar ou diminuir as luzes dos outros para poder brilhar.
Quem tem valor real em si mesmo não necessita medir o seu valor pelo desvalor dos outros.
Quem tem vigorosa saúde espiritual não necessita chamar de doentes os outros para gozar a consciência da saúde própria.
As nossas reuniões sociais, os nossos bate-papos são, em geral, academias de maledicência.
Falar mal das misérias alheias é um prazer tão sutil e sedutor – algoparecido com whisky, gin ou cocaína – que uma pessoa de saúde moral precária facilmente sucumbe a essa epidemia.
A palavra é instrumento valioso para o intercâmbio entre os homens. Ela, porém, nem sempre tem sido utilizada devidamente.
Poucos são os homens que se valem desse precioso recurso para construir esperanças, balsamizar dores e traçar rotas seguras.
Fala-se muito por falar, para "matar tempo". A palavra, não poucas vezes, converte-se em estilete da impiedade, em lâmina da maledicência e em bisturi da revolta.
Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras dirigem conflitos e resolvem dificuldades.
Falando, espíritos missionários reformularam os alicerces do pensamento humano.
Falando, não há muito, Hitler hipnotizou multidões, enceguecidas, que se atiraram sobre outras nações, transformando-as em ruínas.
Guerras e planos de paz sofrem a poderosa influência da palavra.
Há quem pronuncie palavras doces, com lábios encharcados pelo fel.
Há aqueles que falam meigamente, cheios de ira e ódio. São enfermos em demorado processo de reajuste.
Portanto, cabe às pessoas lúcidas e de bom senso, não dar ensejo para que o veneno da maledicência se alastre, infelicitando e destruindo vidas.
Pense nisso!
Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas próprias fraquezas.
Evitemos a censura.
A maledicência começa na palavra do reproche inoportuno.
Se desejamos educar, reparar erros, não os abordemos estando o responsável ausente.
Toda a palavra torpe, como qualquer censura contumaz, faz-se hábito negativo que culmina por envilecer o caráter de quem com isso se compraz.
Enriqueçamos o coração de amor e banhemos a mente com as luzes da misericórdia divina.
Porque, de acordo com o Evangelho de Lucas, "a boca fala do que está cheio o coração".


(Texto extraído do livro "A Essência da Amizade" – Huberto Rohden – Editora Martin Claret).

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Limites



Todos nós quando ficamos exageradamente nervosos com alguém ou alguma situação, normalmente nos justificamos dizendo:  "Mas tudo tem limite!" ou ainda "Passou dos meus limites!".
Agora vamos imaginar que uma pessoa sofre o mesmo tipo de "inconveniente" que outra, mas lidou com aquela situação de maneira mais tranquila, sem ficar nervosa, sem se alterar, sem "perder a linha".
Obviamente que o tal "limite" desta última pessoa é mais alargado, maior, e assim sendo, ela consegue lidar com a mesma situação de uma maneira mais equilibrada, sem "perder as estribeiras", o que por sinal acaba prejudicando mais a quem ficou nervoso do que ao alvo das irritações, por mais "justas" que lhe pareçam ser.
Ora, observando desta maneira, qual atitude seria mais correta? A daquela pessoa que é mais fácil de se irritar, que tem o seu "limite" curto, frágil, que logo perde o equilíbrio?
Ou seria mais correta a atitude daquela pessoa que que tem o seu "limite" mais largo, amplo, resistente, que mantém o seu equilíbrio a despeito dos acontecimentos?
Quem está mais limitado aqui?
Pensando desta maneira fica fácil a resposta.
Portando, ao compreender que a pessoa que o irritou está ela mesma na pior, com sentimentos pesados, energias densas, pensamentos obscuros ( pois se estivessem claros não estaria ela nesta situação de "agente irritador" ), você pode mudar o rumo dos acontecimentos sendo você mesmo um "agente pacificador", não aceitando o "presente do nervosismo" dado a você por essa pessoa em estado nervoso.
Se alguém lhe dá um "presente bom" ( um sentimento legal, um pensamento bacana, uma atitude sadia ) você aceita de bom grado e logicamente fica feliz em receber um presente desse tipo. Agora se alguém lhe dá um "presente ruim" ( sentimentos pesados, pensamentos obscuros e limitantes, atitudes agressivas ) você não é obrigado a aceitar, pois se aceitasse ficaria você também em um estado lamentável.
Você tem todo o direito do Universo de dizer NÃO ao que julga ruim para você e SIM ao que julga bom, e por isso mesmo não devemos aceitar "presentes ruins", mas sim dar "presentes bons" a todos, incluindo aqueles que estejam mal e que lhe dão "presentes ruins", pois são os que mais precisam.
Agora pensemos outra coisa também, imagine que essa pessoa que lhe irritou fez isso sem intenção, foi sem querer, algo bobo como uma "bola fora" numa conversa, ou tocar num assunto que pra você é inconveniente mas que para ela não tem importância alguma, vale a pena mesmo ficar irritado com isso?
O que é então melhor para você, ser limitado e irritadiço, ou ter seu limite tão grande que nada ( ou quase nada ) te irrita? Ou mais ainda, não ter limites, ser ilimitado em seu Amor e Compreensão?

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O Inconcebível





Para a mente inferior ( o intelecto exclusivamente ), Brahman¹ é O Inconcebível, algo de natureza tão superior que a nosso intelecto limitado ( por isso, inferior ) não pode compreender e julga uma concepção errônea acerca da Realidade Superior da Existência.
Ao passo que para a Mente Superior ( o intelecto iluminado por pensamentos e sentimentos elevados ), Brahman¹ é a Única Realidade Concebível, e no plano absoluto somente esta Realidade Eterna faz sentido.


¹ Brahman ( do Sânscrito ) : O Todo que está em tudo, O Absoluto, Deus, O Imutável, O Eterno, A Perfeição, O Grande Arquiteto Do Universo, O Pai-Celestial e A Mãe-Divina.